E depois de pousos por lugares que nitidamente não a queriam, a borboleta instalou-se entre as crianças. Histórias fantásticas, choros, briga por brinquedo. Um mundo de verdade vestido à fantasia. Elas a queriam por perto,
independente das cores das suas asas, do pó que dizem cegar, de tudo. O que valia era estar ali. Ela ficou a tarde inteira e até tomou leite com chocolate, só não chupou chupeta. No final da noite voltou para a sua casa. Pela praia, que é mais bonito ver o mar e jogou fora o telefone vermelho com aqueles velhos
contatos. Agora eu só ligo pra quem ligar pra mim.