sábado, 14 de agosto de 2010

SETE VENTOS de volta ao Rio


Sim, nós voltamos. Após duas temporadas no Rio, viagem para Salvador, Sete Ventos retorna para uma curta temporada carioca no Teatro II do SESC Tijuca. Para quem não sabe, SETE VENTOS é um monólogo baseado em depoimentos demulheres negras e Iansã. A história contada é da personagem Bárbara, uma escritora negra, filha de Iansã, que junto ao público, conta e revive as histórias das mulheres que a influenciaram. A trama se desenvolve através dos relatos de Bárbara, que expõe suas dúvidas e o seu processo de crescimento baseado em uma educação que sempre privilegiou sua ancestralidade negra. Através dos relatos de Bárbara, acompanhamos a trajetória da pessoa negra, que tenta recpnstruir a sua história e identidade cercada pelas contradições do seu cotididano.
Temporada de 06 a 29 de agosto, de sexta a domingo sempre às 19h. Conatmos com a presença de todos.
SESC Tijuca: Rua Barão de Mesquita, 539, Tijuca
Ingressos: Inteira: R$16,00/ Meia: R$8,00/ Comerciários: R$4,00


quarta-feira, 17 de março de 2010

que saco!

A borboleta, voando leve, cheira as flores, cheira a flor. Ninguém tem medo e há quem peça para tê-las no dedo. Esquecem do pó. É dele. A borboleta é linda, colorida, um amor de pintura do ar, mas tem nas suas asas pó. Experimente coçar os olhos depois que essas coisa linda posar em seu dedo. Experimenta. Também sei rodar a baiana, meu caro.

Esclarecendo o mito. O pó expelido quando passamos os dedos na asa da borboleta nada mais é do que a escama de proteção que se solta facilmente quando em contato com outro corpo. Em contato com o olho, o pó pode causar, no máximo, irritação.

Também sei rodar a baiana, meu caro. Também sei irritar.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

mais uma da clarice:

"Sinto a falta dele
como se me faltasse um dente na frente:
excrucitante."

Clarice Lispector

jogando fora

estou jogando fora tudo aquilo que estava sobrando. viver com as sobras não é bom, viver de sobras também não. a única coisa que pode sobrar, e porque tem sempre um lugar onde há falta, é o amor. já todo o resto, se sobrar, é melhor passar pra frente ou jogar fora.